Foi o mais renomado e prolífico dos escritores poloneses da segunda metada do século XIX, nasceu em Wola Okrzejska, no território polonês ocupado pelo Império Russo. A família de seu pai esteve ativamente engajada nos esforços revolucionários em prol da independência polonesa, esforços estes constantes nos elementos patrióticos constantes de sua obra. Sienkiewicz estudou em Varsóvia, sendo que cedo tornou-se renomado como um grande escritor. Suas primeiras obras são crônicas satíricas que demonstram uma forte consciência social. Em 1876, empreendeu uma viagem aos Estados Unidos da América, sendo que as impressões desta viagem foram reunidas em um periódico polonês. O material coletado nesta viagem lhe proporcionou tema para uma série de obras e pequenos romances, entre eles, o conto “O Guardião do Farol”, publicado em 1882.
Após o seu retorno à Polônica, Sienkiewicz devotou-se aos estudos históricos, resultando em uma trilogia sobre a história da Polônia de meados do século XVII: “Entre a Espada e o Fogo”, “O Dilúvio” e “O Caldeirão de Miguel” foram publicados respectivamente em 1884, 1886, e 1888. Seus romances históricos acompanharam a publicação de obras de temas contemporâneas, como “Ausência de Dogma”, de 1891, um estudo psicológico sobre a decadência de um homem sofisticado e “Os Filhos das Campinas”, um romance pastoril, publicado em 1894. Em 1895, Sienkiewicz publicou o seu maior sucesso, “QVO VADIS”, um romance histórico sobre as perseguições aos cristãos durante o governo do Imperador Nero de Roma.
Em seus últimos romances, ele retornou aos grandes temas históricos poloneses: “Krzyzacy”, publicado em 1900, ambientado durante a Idade Média, apresenta a vitória dos poloneses sobre os conquistadores teutônicos; “Sobre o Campo da Glória”, publicado em 1906, é uma sequência da sua primeira trilogia sobre a história polonesa do século XVII. Seus últimos trabalhos – “Redemoinhos”, de 1910, e “Sobre Desertos e Descampados” – novamente tratam de temas contemporâneos.
Sienkiewicz foi tremendamente popular não só entre os seus compatriotas quanto no mundo literário como um todo. Em 1905, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura e é considerado um dos mais brilhantes escritores da segunda metade do século XIX.
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