Robert Louis Stevenson foi um escritor, poeta e ensaísta escocês, conhecido pela publicação de grandes clássicos da literatura como “O Estranho Caso de Dr. Jekyll e de Mr. Hyde”, também conhecido como “O Médico e o Monstro”, além de outros títulos de peso, como “A Ilha do Tesouro”, “Capitão Coragem” e “As Aventuras de David Balfour”. Filho de engenheiro, Stevenson ingressou na faculdade de engenharia de Edimburgo, Escócia, em 1866, transferindo-se posteriormente para o curso de Direito.
Graduou-se advogado, sem nunca, contudo, ter exercido a profissão. Após concluir os seus estudos, o autor mudou-se para Londres, onde passou a frequentar salões literários e a dedicar-se totalmente à Literatura. Em virtude da tuberculose que o acometia, Stevenson muda-se para os Estados Unidos da América e posteriormente estabelece-se com a família nas ilhas Samoa, em 1889. Viria a falecer cinco anos depois, vítima de uma hemorragia cerebral.
Stevenson foi uma celebridade enquanto vivia, mas com o advento da Literatura Moderna, notadamente após a Primeira Guerra Mundial, foi visto ao longo do século XX como um escritor de segunda classe, relegado aos géneros da literatura infantil e do terror, sendo gradualmente excluído do cânone da literatura ocidental.
O final do século XX testemunhou uma gradual reavaliação do papel de Stevenson como um escritor de grande importância e de grande visão, um teórico da Literatura, um ensaísta e um crítico social, além de ser considerado como um dos grandes escritores/ testemunha da história colonial das ilhas do Pacífico Sul. Nos dias de hoje é visto como um antecessor dos escritores Joseph Conrad e Henry James.
Não restringindo-se à análise acadêmica, Stevenson permanece popular por todo o mundo, sendo um dos autores mais lidos e traduzidos da língua inglesa, segundo o “Índex Translationum”, organizado pela UNESCO, à frente de Oscar Wilde, Charles Dickens e Edgard Allan Poe.