Foi um escritor, poeta e ensaísta estadunidense, e embora tenha obtido grande sucesso no início da sua carreira, a sua popularidade foi decaindo ao longo dos anos. Faleceu quase completamente esquecido, sem conhecer o sucesso que a sua mais importante obra, o romance “Moby Dick”, alcançaria ao longo do século XX.
Foi com o pseudônimo de L.A.V. que Herman Melville publicou, em 1839 uma composição intitulada “Fragmentos Literários de uma Escrivaninha”, trabalho com inclinações românticas e de cunho simples e um estilo ainda indefinido. Essa publicação não trouxe a Melville uma crítica positiva e resolve abandonar a cidade e o pseudônimo. Sem muitas perspectivas, no mesmo ano, é empregado, graças ao seu irmão mais velho, no navio ‘St. Lawrence’. Anos mais tarde, retornou a Nova Iorque praticamente falido, o que o faz embarcar em um navio baleeiro. Toda essa experiência da luta dos homens contra as baleias marcou o espírito de Melville.
A partir de 1851, na placidez da fazenda comprada em Pittsfield, ao lado da esposa e dos filhos, terminou a história baseada nas suas experiências vividas no baleeiro Acushnet, contando as aventuras do Capitão Ahab, louco de dor e solidão, comandante do baleeiro Pequod contra a baleia branca Moby Dick, obra recebida pela crítica da época como um romance superficial. O livro, dividido em três volumes, foi publicado em 1851 com o título de “A baleia” e não obteve sucesso de crítica, tendo sido considerado como um dos principais motivos para o declínio da carreira do autor. A sua obra, pouco entendida na época pelo público em geral, compreendeu ainda “Pierre ou as Ambiguidades”, “Benito Cereno”, “Contos da Praça”, “Homem-Confidência”, “Diário dos Estreitos”, “Do Alto de uma Casa”, “Réquiem”, “Clarel” e “Billy Budd”.
Melville morreu em sua casa, de um ataque cardíaco, pouco depois da meia-noite do dia 28 de setembro de 1891, praticamente esquecido por todos.
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