“Eis o homem!, gritou o governador da Judéia à multidão, apontando para o Cristo flagelado. A frase na Bíblia se refere ao julgamento de Jesus Cristo, quando Pôncio Pilatos lava as mãos e deixa a decisão a cargo da audiência.
No livro de Edmundo Lellis Filho, “”O Julgamento de Pôncio Pilatos””, há uma bela narrativa com uma estrutura muito bem elaborada, onde a história e a imaginação se encontram, através da humildade e da esperança. Nenhum homem jamais teve tanta responsabilidade em suas mãos quanto aquele que condenou à morte infame pela cruz aquele anunciado como o Filho de Deus.
Rica em detalhes, a obra apresenta os acontecimentos que sucederam aos mais famoso dos julgamentos da História: a trajetória, o convívio de seus pares e com os primeiros cristãos e o derradeiro fim daquele que tem sido apontado como um dos responsáveis pelo início dos acontecimentos que levaram à criação de uma das mais importantes crenças do mundo, além de proporcionar aos leitores uma valiosa e emocionante experiência, uma chance de redescobrir e redefinir a mais famosa das questões formuladas por Pilatos, governador da Judéia: ´O que é verdade?
O autor diz que de todas as autoridades que o mundo conheceu, coube a Pôncio Pilatos a mais dura tarefa: o julgamento do Senhor. Magistrado romano com amplos poderes de vida e morte na Judéia, por outorga do imperador Tibério, passou Pilatos das sombras do anonimato à luz da História por ter tido sua vida entrelaçada com o caminho de Cristo. Mas quem foi Pôncio Pilatos? O que ele fazia nates e o que fez depois do julgamento de Cristo? Sobre seu passado o futuro, somente as conjecturas desse romance histórico. O julgamento dessa vez será do leitor.”
DIÁRIO DO NORDESTE