“O romance clássico O Retrato de Dorian Gray (The picture of Dorian Gray), escrito e publicado em 1890 por Oscar Wilde, acaba de ser lançado na mesma versão original, sem cortes, em edição bilíngue, pela editora Landmark. A publicação do livro coincide também com o lançamento do filme “Dorian Gray”, dirigido por Oliver Parker, ainda sem data para chegar ao Brasil.
Inicialmente essa história foi publicada no periódico norte-americano “Lippicott´s Montly Magazine”. Mas em 1891, a editora inglesa “Ward, Lock and Company” levou o material para as livrarias, exigindo, no entanto, várias modificações para que o texto fosse publicado.
O clássico, bastante polêmico para a época, a conta a história de um belo e ingênuo rapaz retratado pelo artista Basil Hallward em uma pintura. Mais do que um mero modelo, Dorian Gray torna-se inspiração a Basil em diversas outras obras. Devido ao fato de todo seu íntimo estar exposto em sua obra prima, Basil não divulga a pintura e decide presentear Dorian Gray com o quadro. Com a convivência junto a Lorde Henry Wotton, um cínico e hedonista aristocrata muito amigo de Basil, Dorian Gray é seduzido pelo mundo da beleza e dos prazeres imediatos e irresponsáveis, comportaamento que foi intensificado após, finalmente, conferir seu retrato pronto e apaixonar-se por si mesmo.
Sobre Oscar Wilde (1854-1900)
Filho do médico William Wilde e da poetisa Jane Francesca Wilde, o autor irlandês cresceu em ambiente intelectual e estudou em Oxford, onde se deparou com a corrente da arte pela arte e tornou-se um dos principais expoentes do movimento artístico do Esteticismo. Wilde possui um conjunto de obras bastante rico e extenso, composto por contos, ensaios, peças de teatro e romance.
Casou-se e teve dois filhos, mas apesar de casado, Wilde não abandonou a vida noturna extravagante. Os boatos a respeito de sua conduta sexual se concretizaram quando Wilde foi condenado e preso por “conduta imoral”. A partir do escândalo, suas peças de teatro foram suspensas e seus livros recolhidos. Quando saiu da prisão, Oscar Wilde se auto-exilou em Paris, onde morreu em 30 de novembro de 1900 na mais absoluta decadência e solidão. ”
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