“O Retrato de Dorian Gray, célebre obra de Oscar Wilde, ganha novo lançamento no Brasil. O autor irlandês, um dos maiores nomes da literatura do século XIX, publicou a história pela primeira vez em 1890, num jornal norte-americano. É justamente esta versão, em uma edição bilíngue com os 13 capítulos originais, que a Landmark publica no País. O texto foi alterado em 1891, por exigência da editora inglesa Ward, Lock and Company. As modificações deveriam suavizar a trama e abrandar a suposta influência negativa do personagem.

Dorian Gray é um belo e ingênuo rapaz retratado pelo artista Basil Hallward em uma pintura. Em vez de vender o quadro, Basil decide presentear Dorian Gray com a obra. Convivendo em uma sociedade cínica e aristocrata, aos poucos o rapaz é seduzido ao mundo da beleza e dos prazeres imediatos e irresponsáveis, ao ponto de apaixonar-se por si mesmo quando vê o retrato pronto. A partir de então, Dorian Gray se entrega cada vez mais à superficialidade e ao egoísmo.

Misteriosamente, o belo rapaz preserva seus sinais físicos de juventude enquanto os demais envelhecem e sofrem com as marcas da idade. O desfecho da história, cujo segredo está no retrato, é surpreendente.

O clássico despertou grande polêmica na Inglaterra vitoriana pelo esteticismo como tema principal e pela dualidade do personagem, hedonista e conservador, que frequenta tranquilamente reuniões da alta sociedade inglesa após cometer inúmeros crimes e assassinatos

Este ano a história também chega ao cinema. O filme será dirigido por Oliver Parker e estrelado por Ben Barnes (“”””As Crônicas de Nárnia, o Príncipe Caspian””””), Colin Firth (“”””Mamma Mia!”””” e “”””O Diário de Bridget Jones””””), Rachel Hurd-Wood (“”””Perfume: A História de um Assassino””””) e Ben Chaplin (“”””Além da Linha Vermelha””””). ”

FOLHA DE LONDRINA