“Editora Landmark apresenta exclusiva edição de luxo e livro digital de ‘Da Terra à Lua’.

Durante a guerra civil dos Estados Unidos da América, fundou-se na cidade de Baltimore, um novo clube privado, muito influente, em que uma condição imprescindível era imposta a todos aqueles que quisessem se filiar: ter criado ou pelo menos ter aperfeiçoado uma arma de fogo. Este era o Clube do Canhão!

Entretanto, o ócio resultante da paz veio mergulhar os membros do clube do canhão em uma lamentável inatividade, chegando-se a ansiar pelo reatamento das hostilidades. Impunha-se definir um novo objetivo que permitisse novamente mobilizar o engenho e a paixão dos membros do clube pelo desenvolvimento da balística.

Assim sendo, o presidente do clube do canhão, Barbicane, propõe o seguinte projeto: utilizar todo o conhecimento à disposição para se construir um canhão com poder e dimensão suficientes para disparar um projétil em direção à Lua! A proposta foi acolhida com clamores entusiastas e em completa euforia, não apenas no clube, mas por todo o mundo!

Um aventureiro francês de modos extravagantes, Michel Ardan, une-se à empreitada e propõe que o projétil seja tripulado, se apresentando como voluntário. Depois desta surpreendente proposta, dois dos membros do clube do canhão também embarcam nesta aventura: Barbicane e seu até então inimigo e concorrente, o capitão Nicholl. A partir desse momento, Jules Verne irá descrever detalhadamente os preparativos e os pormenores de engenharia do maior empreendimento de todos os tempos.

Depois de disparado, o projétil quando se aproximava da lua, em vez de alunissar, entrou em órbita do próprio satélite.

Os três passageiros apenas tinham mantimentos para três meses, ficando a saga em aberto. Qual será o destino desses três aventureiros? Teriam chegado com vida à lua e como regressariam?

Assim é “Da Terra à Lua: De La Terre à Lune”, publicado em 1865 e um dos marcos na reconhecida bibliografia do escritor, apresenta dados cuidadosamente preparados sobre astronomia, mecânica, geografia, química e física, produzindo uma combinação perfeita entre plausibilidade e especulação e garantindo ao leitor que esta grande aventura não seria apenas uma fantasia, mas sim uma possibilidade científica.

Jules Verne acreditava na capacidade do homem de fazer o impossível e, ao longo da narrativa, apresenta seu otimismo para com a ciência e sua crença no progresso da humanidade.

Apresenta ainda essas características como sendo intrínsecas aos norte-americanos e que a predisposição dos habitantes daquela nação à liberdade, praticidade, imaginação e determinação faziam dos Estados Unidos o lugar ideal para o desenvolvimento desta incrível aventura. “JORNAL FOLHA DO ESTADO