“EDITORA LANDMARK LANÇA GRANDES CLÁSSICOS DA LITERATURA EM EDIÇÕES BILÍNGUES

“”Moby Dick”” é o mais novo título da coleção

Oscar Wilde, Jane Austen, Joseph Conrad, Anne, Charlotte e Emily Brontë, Dante Alighieri, William Shakespeare, Mary e Percy Shelley – estes são só alguns dos autores que a Editora Landmark publicou nos últimos anos e incrementou o mercado editorial com edições bilíngues.

As versões bilíngues dos clássicos geram, além de entretenimento e leitura de qualidade, a oportunidade de conferir o texto original e na íntegra escrito pelo autor e sua tradução numa mesma obra, um conjunto de textos que se complementam e proporcionam diferencial de mercado para as publicações e um novo tipo de interpretação e olhar aos leitores. Resultado: a formação de uma legião de fãs das obras completas, leitores exigentes que desejam ter acesso ao autor por inteiro, através de seu texto e sua tradução em língua portuguesa num mesmo livro. “Persuasão”, “Orgulho e Preconceito”, “O Retrato de Dorian Gray” e “O Morro dos Ventos Uivantes” são os primeiros títulos relançados. “Bel-Ami”, de Guy de Maupassant, cuja versão cinematográfica estrelada por Robert Pattinson chega aos cinemas em 2012, já foi lançado com grande sucesso de vendas, como o primeiro lançamento da nova coleção em capa dura da Editora Landmark.

Agora chegou a vez de “Moby Dick”, do americano Herman Melville. Publicado originalmente em três fascículos com o título “A Baleia”, em Londres, em 1851, e ainda no mesmo ano em Nova York em edição integral. Somente a partir de sua segunda edição que ganha seu título definitivo, “Moby Dick”. A obra foi inicialmente mal-recebida pela crítica literária, assim como pelo público, mas com o passar do tempo tornou-se uma das mais respeitadas obras da literatura em língua inglesa. Inspirado pelas experiências pessoais do autor e por outros acontecimentos que marcaram o período, Moby Dick representa, além de uma complexa narrativa de ação, uma profunda reflexão sobre o confronto entre o homem e a natureza, ou segundo alguns especialistas, entre o homem e o Criador, reforçada pela ‘universalidade’ dos tripulantes do navio “Pequod”, o que sugere uma representação da Humanidade. Obra de profundo simbolismo, inclui referências a temas diversos como religião, biologia, idealismo, pragmatismo e vingança.

Melville tomou como base inspiradora a história do capitão George Pollard e de seu navio baleeiro “Essex” que, em 1823, foi atingido por uma baleia antes de naufragar. Depois que o “Essex” afundou, Pollard e sua tripulação boiaram no mar sem comida ou água por três meses, e recorreram ao canibalismo antes de serem resgatados.

O narrador é Ismael, um jovem aventureiro com experiência na marinha mercante, que por problemas financeiros decide voltar a navegar a bordo de um navio baleeiro, já que a riqueza com a caça de baleias era abundante. De igual forma se convence de que suas aventuras devem começar por Massachussets, região famosa por sua indústria baleeira. Antes de iniciar sua viagem inicia uma estranha amizade com um arpoeiro polinésio, Queequeg. Ambos seguem viagem no baleeiro “Pequod”, com uma tripulação formada pelas mais diversas nacionalidades e raças. O “Pequod” é comandado pelo misterioso e autoritário capitão Ahab, um experiente marinheiro, cuja perna mutilada fora decepada por uma baleia. Depois de vários dias sem ser visto, o misterioso Ahab surge no convés e revela a sua tripulação que o objetivo primordial da viagem, além da caça às baleias em geral, é a perseguição tenaz a Moby Dick, enorme mostro marinho que o privou de sua perna e que possui a fama de causar estragos a vários baleeiros que, ousados ou imprudentemente, tentaram caçá-la.

“Drácula”, de Bram Stoker, no centenário de sua morte (com a publicação do primeiro capítulo introdutório, retirado da edição original), foram publicados também em 2012 pela Landmark. O compromisso da editora tem sido o de incentivar a cultura por meio de obras imortais em edições diferenciadas que há mais de um século conquistam leitores por todo o mundo. **** 4 ESTRELAS / Ótimo

Felipe Muniz Palhano, editor adjunto de Arte & Cultura do Jornal O ESTADO do Ceará, com a colaboração de Carlos Puton”DIVIRTA-CE