Em uma nova edição revisada e com nova diagramação, O último homem (Landmark, 640 pp, R$ 88 – Trad.: Marcella Furtado) conta a história de Lionel Verney, filho de uma família nobre lançada à pobreza, pelo orgulho e pela insensibilidade. Ela ocorre num futuro distante, quando uma terrível guerra assola o mundo e leva a humanidade à destruição devido a uma praga que gradualmente mata todos os seres humanos. Na introdução do livro, um narrador desconhecido afirma ter encontrado na caverna da sibila Cumana, sacerdotisa de Apolo, um manuscrito escrito por ela, salvo da destruição dos livros proféticos dessa sibila ocorrido, em 83 a.C. num incêndio do Senado Romano. O manuscrito antevê os acontecimentos que ocorrerão dois séculos mais tarde que destruirão a Humanidade. Lionel Verney é o único humano imune à praga e testemunha a gradual destruição de todos à sua volta o que lhe produz uma profunda mudança psicológica e emocional, nas relações com amigos e familiares bem como com os horrores que a guerra e a praga provocam. Escrito por Mary Shelley em 1826 e publicado na Inglaterra em três volumes, constrói uma visão do futuro, a partir de um manuscrito profético que anuncia o fim da humanidade.
PublishNews – 23/03/2023
Reedição de um clássico | PublishNews