Descrição
Como contemporâneo de grandes poetas, dentre eles, Shakespeare, John Donne, um dos maiores poetas e escritores metafísicos da língua inglesa, nesta obra apresenta de um modo poético e complexo, uma ampla reflexão de todas as características metafísicas de uma produção literária ampla e vasta”.
O autor escreveu suas meditações como parte de uma obra maior: “Devoções para Ocasiões Emergentes”. Elas foram redigidas quando Donne estava gravemente doente e foram publicadas em 1624. Talvez o ponto mais marcante da literatura do século XVII ocorre quando o estilo de John Donne muda de poesia amorosa para poesia secular e religiosa produzida na maturidade, transformando-se através de suas afirmações fortes e filosóficas sobre a profundidade das reflexões sobre o sentido da vida e da morte. A partir desse momento, Donne, um poeta metafísico objetivou proporcionar a seus leitores uma maneira de entrar no seu paraíso idealizado em suas reflexões profundas.
“Nenhum homem é uma ilha, inteiramente isolado; todo homem é um pedaço de um continente, uma parte de um todo. Se um torrão de terra for levado pelas águas até o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de seus amigos ou o seu próprio; a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntai: Por quem os sinos dobram; eles dobram por vós”.
A célebre meditação já serviu de inspiração para um romance escrito por Ernest Hemingway sobre a Guerra Civil Espanhola e um filme baseado na mesma história, estrelado por Gary Cooper e Ingrid Berman. Os sinos tinham importância simbólica na sociedade em que Donne vivia, pois avisavam a comunidade dos eventos que aconteciam naquela época e especificamente a saída dos cortejos fúnebres. John Donne estava incerto de tudo na vida. Era um jovem poeta despedindo-se da vida antes de entrar em um mundo espiritual. Essa é a principal mensagem da obra MEDITAÇÕES.