ÚRSULA e A ESCRAVA

AUTOR: MARIA FIRMINA DOS REIS
ADAPTAÇÃO: ***************
ILUSTRADOR: ***************
IDIOMA: PORTUGUÊS
LANÇAMENTO: 01/2024
ACABAMENTO: CAPA DURA
FORMATO: 12CM X 17CM
PÁGINAS: 000
ISBN: 9786599454000

Descrição

A Editora Landmark, através de seu selo A+M, lança ÚRSULA e A ESCRAVA, obras-primas de um dos grandes nomes da literatura brasileira, Maria Firmina dos Reis, em uma edição capa dura, com texto integral e prática para o estudo e as horas de lazer.

A obra “ÚRSULA”, primordial na literatura afro-brasileira, figura como um dos primeiros romances de autoria feminina forjados no solo brasileiro. Publicado em 1859, é considerado um dos primeiros romances do Brasil com autoria feminina. O livro aborda temas como o romance e a escravidão, proporcionando uma visão crítica da sociedade brasileira da época. Com essa obra, Maria Firmina dos Reis, mulher de ascendência negra e natural do Maranhão, delineia uma narrativa ultrarromântica que se erige como veículo para abordar as agruras sociais que brotam das amarras escravistas, se destacou como uma escritora engajada na luta pela abolição da escravidão, expondo as injustiças sofridas pelos negros no Brasil.

No centro da trama, encontram-se os jovens e idealistas Tancredo e Úrsula, cujas existências se encontram maculadas por traumas e desilusões no âmbito familiar. O elo do amor floresce assim que o destino os entrelaça, contudo, deparam-se com obstáculos que lhes tolhem a consumação desse sentimento. Ao mesclar essa trama ultrarromântica com uma perspicaz análise das consequências nefastas da escravidão, Maria Firmina dos Reis erige a epopeia de Úrsula, que, publicada em 1859, figura entre os primeiros romances da literatura brasileira a ostentarem a assinatura feminina.

Através de sua capacidade de conceder voz e autonomia a personagens subjugados pelo jugo escravista, esta obra é considerada a pedra angular da literatura afro-brasileira. Nela, delineiam-se retratos de homens autoritários e cruéis, que perpetram atos impensáveis de tirania patriarcal e senhorial em um sistema que lhes confere plenos poderes e lhes escusa de limitações éticas.

“A Escrava” constitui uma narrativa de autoria de Maria Firmina dos Reis, originalmente publicada na “Revista Maranhense” em 1887. Emergindo durante o fervor da campanha abolicionista e apenas alguns meses antes da promulgação da Lei Áurea, o conto derrama-se sobre o sistema de escravidão no Brasil, bem como sobre as deprimentes condições a que eram submetidos os indivíduos de ascendência africana, que padeciam sob o jugo da servidão. É notório que o conto também enfatiza as circunstâncias específicas enfrentadas pelas mulheres negras nesse contexto histórico. A narrativa desdobra-se num salão requintado, onde se congregam indivíduos pertencentes às camadas sociais mais abastadas. Durante os debates travados no ambiente, os participantes abordam uma diversidade de tópicos, até que adentram na discussão acerca do tema da escravidão, momento em que divergentes perspectivas emergem. Uma das presentes, conhecida apenas como “uma senhora”, expressa sua posição sobre a instituição da escravidão ao narrar a história de Joana, uma escrava que empreendeu uma fuga corajosa. A escravidão é denunciada como um emblema de retrocesso para o desenvolvimento do Brasil, enquanto a liberdade é proclamada como um patrimônio inalienável de todos os seres humanos, independentemente de cor, religião ou raça. A narrativa oscila entre a compaixão pelos oprimidos e a denúncia enérgica da ordem social que sustenta a perpetuação da escravidão. Concebido no ápice da campanha abolicionista, “A Escrava” manifesta-se como uma obra combativa e profundamente antiescravagista.

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Informação adicional

Peso 0,150 kg
Dimensões 12 × 17 × 1,50 cm

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